Deixa-me te contar uma estória sobre storytelling
Como seres humanos, vivemos rodeados de estórias. Em filmes, livros, história, notícias ou conversas com amigos, as estórias são como aprendemos, evoluímos e nos conectamos com os outros.
Uma estória é um relato de eventos em que acompanhamos personagens em uma jornada. É a narração desse enredo de tal forma que o ouvinte experimenta ou aprende algo apenas pelo fato de ter ouvido a estória. É um meio de transferir informações, experiências ou pontos de vista.
Storytelling nada mais é do que a arte de contar estórias. Uma boa estória acrescenta emoção, personagens cativantes e detalhes sensoriais a fatos simples. Contar histórias gera compreensão compartilhada entre as pessoas sobre uma situação, um tópico ou um problema e, por sua natureza envolvente, tem o potencial de atrair e manter o interesse.
Mas tem espaço para estórias na Comunicação Interna?
Quando bem usadas, estórias ajudam a comunicar mensagens com clareza, pois concretizam conceitos abstratos em eventos do dia a dia. E estórias criam uma ligação emocional do leitor com os personagens. Essa conexão leva a um entendimento empático mais poderoso do que conteúdos lógicos e convencionais. Estórias ainda aumentam a retenção de informações, pois lembramos mais de relatos envolventes do que de fatos objetivos. Por fim, estórias inspiram as pessoas à ação, sendo poderosas para promover mudança de comportamentos.
Na prática, como incorporar estórias em seus canais internos?
Ao invés de publicar os valores da empresa, conte estórias sobre como eles são vividos. Ao invés de falar sobre os investimentos sociais da empresa, conte a estória de uma beneficiada pelo projeto apoiado. Ao invés de ditar as regras do Código de Conduta, conte estórias sobre como os pais e mães da sua empresa levam esses ensinamentos éticos para suas famílias. Ao invés de falar sobre procedimentos de segurança, conte a estória de um acidente que poderia ter sido evitado.
Lembre-se: o estratégico não é contar estórias aleatórias e sim selecionar cuidadosamente aquelas que suportam as mensagens-chave da sua linha editorial. E claro: estória chata não atrai ninguém. Ache pessoas e situações curiosas, interessantes, cativantes e, principalmente, relacionáveis. Ou seja, que os empregados consigam se enxergar nas narrativas.